Assim eu começo o texto de hoje, um questionamento simples e que dá margem para tantas discussões. Ultimamente estamos presenciando vários casos de incitação ao ódio, preconceito, racismo e coisas piores. Por isso que hoje tenho uma ótima indicação de filme, que vai nos fazer refletir sobre tudo o que estamos vivendo em pleno século 21.
"Histórias Cruzadas" é um filme baseado em um livro chamado "The Help". Estrelado por Emma Stone, se passa na década de 1960 e conta a história da união surpreendente (naquela época) entre mulheres negras que trabalhavam como empregadas domésticas e uma jovem jornalista branca, em busca da igualdade de direitos.
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Foto: Reprodução |
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Foto: Reprodução |
Juntas, elas enfrentam os preconceitos de uma sociedade americana que não permite sequer, que elas utilizem os mesmo banheiros que seus "patrões". Emocionante, intenso e cômico ao mesmo tempo, uma história que infelizmente é atemporal.
O que mais choca, é que a nossa atualidade era a realidade dos EUA nos anos de 1960. Uma lacuna de mais de 50 anos que deixa a nossa situação um tanto quanto vergonhosa. Para um país que faz questão de ter o estilo de vida americano, poderia seguir a mentalidade americana quanto ao respeito as pessoas. Não que a nossa cultura não seja boa, mas num lugar em que a mistura de raças e credos são diversos, é inadmissível esse preconceito com orientações e etnias.
Nessas últimas eleições fomos obrigados a assistir um show de horrores por parte de alguns representantes do povo e de muitos cidadãos. Antes tudo era camuflado, mas com as redes sociais em expansão podemos ver como estávamos enganados quando dizíamos que o Brasil não tinha preconceitos.
Para nossa vergonha, tem e muito. Contra nordestinos, gays, mulheres, gordos, magros, etc. É a triste mania de rotular as pessoas e da necessidade de se sentir superior, a verdade é que somos todos humanos e que o que importa são os sentimentos.
Aprendi com uma sábia professora: "O problema só terá uma solução quando existir o enfrentamento."
Que fique a reflexão, o roteiro é fascinante.
Beijo do Rods
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